domingo, 21 de março de 2010

Seres Vivos do Paleozóico - Graptólitos


Este trabalho consiste na elaboração de uma investigação sobre um grupo de seres vivos, os graptolitos. Para este trabalho contribui a visita de estudo realizada em Valongo, que complementa o nosso conhecimento relativamente a esta espécie.
Os Graptólitos foram organismos planctónicos que formavam colónias flutuantes no mar do Paleozóico, especialmente nos períodos Ordovícico e Silúrico (como pudemos observar na Imagem 1), entre 480 e 410 milhões de anos.
Viviam a várias profundidades tendo sido particularmente abundantes nas zonas ascendentes ao longo das margens continentais.
A distribuição global e uma curta duração de vida destes organismos, em média estimada em 1 milhão de anos, faz com que sejam bons fósseis para datar as rochas onde são encontrados, com variações da ordem de 250 a 300 000 anos, ou seja bons fósseis de idade.
O elevado valor cronológico deste grupo fóssil permite saber a idade de algumas rochas e possibilita que sejam usadas nas correlações estratigráficas e reconstituições paleogeográficas mundiais elaboradas para o período Silúrico. Portanto os graptolitos caraterizam os períodos Ordovícico e Silúrico.
O início do período ordovícico é assinalado pela extinção de 50% das famílias animais, incluindo trilobites.




Imagem 1


Caracterização física dos graptólitos
“A colónia de graptólitos era constituída por um esqueleto colonial, o rabdossoma, composto por várias cápsulas denominadas tecas que albergavam os organismos individuais. As tecas eram compostas de colagénio e uniam-se umas às outras através do nema que suportava a estrutura. Os rabdossomas dos graptólitos podem apresentar uma ou várias estirpes, ou ramos, e são classificados pelos paleontólogos de acordo com a relação geométrica entre estirpes e nema. Devido à natureza proteica do esqueleto colonial, os fósseis de graptólitos são abundantes apenas em rochas sedimentares depositadas em ambientes calmos e anóxicos, como xistos ou calcários negros ricos em matéria orgânica. O colagénio das tecas devia ser destruido em ambientes sedimentares mais oxidados ou turbulentos.”


in Wikipédia



Este trabalho foi muito importante, pois com ele adquirimos informação acerca dos fósseis do Paleozóico que desconhecíamos e aprendemos as características dos graptólitos. A visita ao Parque de Valongo introduziu-nos alguns conhecimentos relativos a estes fósseis que foram importantes para a realização desta investigação.

Algumas referências:

  • Wikipédia
  • "Terra, Universo de Vida" - Geologia 10º ano - Porto Editora
  • MELENDEZ, Bermudo e FUSTER, José M.ª (1991). Geologia. 5.ª ed
  • Percurso na Geologia de Arouca - site

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Visita de estudo ao Parque Paleozóico de Valongo

No dia 3 de Fevereiro de 2010, foi realizada uma visita de estudo ao Parque Paleozóico de Valongo no âmbito da disciplina de Geologia.
A visita foi dinamizada pela geóloga responsável, onde os alunos foram acompanhados pelos professores António Varela e Luís Ferreira.
Esta actividade escolar dividiu-se em dois momentos: Visita ao Centro de Interpretação Ambiental (CIA) e Visita de campo ao percurso Geológico do Parque Paleozóico de Valongo.
O CIA está instalado no edifício recuperado de um antigo moinho e serração hidráulicos e constitui o centro de acolhimento e de difusão de toda a actividade do parque, onde tivemos a oportunidade de assistir a um pouco da história de Valongo e de observar vários suportes e instrumentos, como por exemplo, a maqueta representativa da evolução geológica e geomorfológica da área do parque, que contribuíram para uma melhor compreensão acerca da história do local.

Ainda no CIA, a guia expôs algumas curiosidades que na visita de campo pudemos confirmar, como o facto de há muitos milhões de anos a região de Valongo ter estado submersa por mar; devido à actividade vulcânica ocorrera concentrações de ouro no fundo desses mares e durante os séculos I a III d.C. os romanos exploraram-no intensamente, deixando indícios dessa actividade; há cerca de 300 milhões de anos o mar recuara da região e consequentemente surgiram florestas equatoriais.
As formações geológicas que tivemos a oportunidade de visitar em Valongo são de idade Paleozóica com idades compreendidas em mais de 280 milhões de anos.
Devido à actuação das forças tectónicas nas rochas da região, ocorreu uma mega estrutura geológica denominada de “Anticlinal de Valongo”.
Iniciado o percurso pelo Parque paramos várias vezes e a guia apontou explicações para o que víamos.

Na 1ª paragem observamos uma falha que é justificada pela presença de uma "camada" de recristalização. O sentido desta sabe-se passando a mão na camada e sentindo a aspereza da mesma, esta encontrava-se no sentido ascendente. Pode-se verificar a existência de foliação no xisto e comprovamos a fragilidade dessa rocha. Viram-se diaclases.
Na 2ª paragem a guia mostrou-nos um fojo – local onde existia um filão de grande dimensão.

Na 3ª paragem reconhecemos marcas da ondulação numa rocha – ripple marks – que evidenciam a existência de mar no passado. As marcas ficaram registadas devido à sedimentação da rocha.
Na 4ª paragem observamos uma dobra em que se diferenciavam muito bem os estratos e que eram composta por quartzito (rocha mais resistente que o xisto).

Na 5ª paragem vimos um filão de quartzo com pirite. A pirite (ouro dos tolos) distingue-se do ouro pela sua forma, densidade e valor, tendo em comum a cor.
Na 6ª paragem observamos um conglomerado – rocha constituída por grão de quartzo e cimento silicioso, que ocorre devido à diagénese.
Finalmente, pudemos contemplar as cristas quartzíticas no alto das serras.
Na nossa opinião, a visita foi muito enriquecedora a nível de conteúdo científico e de cultura geral, pois contribuiu para o nosso conhecimento relativo à área da Geologia, mas também na relação estabelecida entre alunos e professores.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Petróleo


O petróleo é um produto líquido de cor escura, composto por hidrocarbonetos e possuí uma densidade média de 0,8. . É considerado uma fonte de energia não renovável, de origem fóssil. Encontra-se em reservatórios, localizado essencialmente em bacias sedimentares em diversas profundidades no interior da Terra sob o subsolo terrestre.


De acordo com a predominância dos hidrocarbonetos encontrados no óleo cru, o petróleo é classificado em vários grupos:
• Parafínicos
• Nafteínicos
• Mistos
• Aromáticos


A partir do petróleo podem-se obter vários produtos derivados do mesmo (exemplos):
• Parafina
• Gás natural
• GLP
• Produtos asfálticos
• Nafta petroquímica
• Querosene
• Solventes
• Óleos combustíveis
• Óleos lubrificantes
• Óleo diesel
• Combustível de aviação