sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Relatório de observação: Constituição do Lírio vs. Ciclo Haplodiplonte


Tema/Teoria

Reprodução sexuada nas plantas com flor

Resumo
A continuidade da vida na Terra só é possível porque os seres vivos têm a capacidade de se reproduzir, dando origem a novos descendentes com características idênticas às dos progenitores. Existem dois tipos de reprodução: e assexuada sexuada. Na reprodução sexuada, os novos indivíduos resultam da fusão de duas células reprodutoras, os gâmetas, provenientes, na maioria dos casos, de indivíduos diferentes. Da fecundação do gâmeta feminino pelo gâmeta masculino resulta uma célula diplóide, o ovo ou zigoto, que por mitoses sucessivas e mecanismos de diferenciação celular, originará o novo ser. Neste tipo de reprodução, o descendente herda informações genéticas maternas e paternas, através do gâmeta feminino e masculino respectivamente, e possuirá, portanto, uma mistura única de características. A reprodução sexuada gera variabilidade entre os descendentes, contribuindo, assim, para a evolução das espécies e uma melhor adaptação ao meio ambiente.

Palavras-Chave
Reprodução Sexuada; Gâmetas; Ovo/Zigoto; Carpelo; Estame; Pétalas; Haplodiplóidia

Observações/Resultados
A flor estudada nesta actividade experimental é o Lírio de nome científico Lilium.

Figura 1 - Ciclo de vida de uma flor

Figura 2 - Lírio


Figura 3 – Ampliação (10x) de grãos de pólen.


Figura 4 – Ampliação (40x) de grãos de pólen.


Figura 5 – Ovário cortado transversalmente (ampliação na lupa binocular).


Figura 6 – Ovário cortado longitudinalmente (ampliação na lupa binocular).


Figura 7 – Antera (ampliação na lupa binocular).


Figura 8 – Estigma (ampliação na lupa binocular).


Figura 9 – Estame.


Figura 10 – Carpelo.


Legenda:
  1. Óvulo
  2. Pétalas
  3. Estames
  4. Carpelo
  5. Antera
  6. Filete
  7. Estigma
  8. Estilete
  9. Ovário

Conclusões
O Lírio é uma flor monocotiledónea ou seja, apresenta apenas um cotilédone o que significa que a sua semente não se pode dividir em duas partes iguais. O lírio é hermafrodita pois apresenta órgãos sexuais masculinos e femininos, reproduzindo-se assim sexuadamente.
O lírio possui o carpelo numa posição superior aos estames, sendo a sua reprodução por polinização cruzada, que é feita com ajuda do vento, chuva, aves e insectos que transportam os grãos de pólen para outras plantas da mesma espécie, o que permite uma maior variabilidade genética aos descendentes.
Os grãos de pólen são produzidos nos sacos polínicos que se encontram nas anteras.
Quando ocorre reprodução sexuada há alternância de fases nucleares visto que ocorre fecundação e meiose, tal como em todos os ciclos de vida. No ciclo de vida do lírio há existência de uma fase haplóide e uma fase diplóide. A fase haplóide inicia-se com os esporos e termina com a fecundação, já a fase diplóide inicia-se com o zigoto, possuindo desta forma ambas as fases um desenvolvimento semelhante. No entanto a haplofase é ligeiramente mais desenvolvida. O ciclo do lírio é haplodiplonte visto que a meiose é pré-espórica.




Referências
  • Figura 2 fornecida pelo grupo 4;
  • Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 1ª parte - Biologia. Editora Porto Editora;
  • http://campus.fortunecity.com/yale/757/saco.htm