Os Graptólitos foram organismos planctónicos que formavam colónias flutuantes no mar do Paleozóico, especialmente nos períodos Ordovícico e Silúrico (como pudemos observar na Imagem 1), entre 480 e 410 milhões de anos.
Viviam a várias profundidades tendo sido particularmente abundantes nas zonas ascendentes ao longo das margens continentais.
A distribuição global e uma curta duração de vida destes organismos, em média estimada em 1 milhão de anos, faz com que sejam bons fósseis para datar as rochas onde são encontrados, com variações da ordem de 250 a 300 000 anos, ou seja bons fósseis de idade.
O elevado valor cronológico deste grupo fóssil permite saber a idade de algumas rochas e possibilita que sejam usadas nas correlações estratigráficas e reconstituições paleogeográficas mundiais elaboradas para o período Silúrico. Portanto os graptolitos caraterizam os períodos Ordovícico e Silúrico.
Imagem 1
Caracterização física dos graptólitos
“A colónia de graptólitos era constituída por um esqueleto colonial, o rabdossoma, composto por várias cápsulas denominadas tecas que albergavam os organismos individuais. As tecas eram compostas de colagénio e uniam-se umas às outras através do nema que suportava a estrutura. Os rabdossomas dos graptólitos podem apresentar uma ou várias estirpes, ou ramos, e são classificados pelos paleontólogos de acordo com a relação geométrica entre estirpes e nema. Devido à natureza proteica do esqueleto colonial, os fósseis de graptólitos são abundantes apenas em rochas sedimentares depositadas em ambientes calmos e anóxicos, como xistos ou calcários negros ricos em matéria orgânica. O colagénio das tecas devia ser destruido em ambientes sedimentares mais oxidados ou turbulentos.”
in Wikipédia
Este trabalho foi muito importante, pois com ele adquirimos informação acerca dos fósseis do Paleozóico que desconhecíamos e aprendemos as características dos graptólitos. A visita ao Parque de Valongo introduziu-nos alguns conhecimentos relativos a estes fósseis que foram importantes para a realização desta investigação.
Algumas referências:
- Wikipédia
- "Terra, Universo de Vida" - Geologia 10º ano - Porto Editora
- MELENDEZ, Bermudo e FUSTER, José M.ª (1991). Geologia. 5.ª ed
- Percurso na Geologia de Arouca - site
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