1. Noções e Terminologia
Transplantação
Operação cirúrgica pela qual se insere no organismo receptor um tecido obtido do organismo dador.
Transplantação autoplástica: transplantação de tecidos do mesmo organismo, de um lugar a outro.
Transplantação heteroplástica: transplantação de órgãos de um organismo para outro.
Transplantação homoplástica ou homóloga: entre indivíduos da mesma espécie.
Transplantação aloplástica ou heteróloga: entre indivíduos de espécies diferentes.
2. Princípios gerais
3.Avaliação moral
No caso de o dador estar morto, se o dador não manifestou em vida vontade de doar os órgãos, cabe aos parentes decidirem a disponibilidade dos órgãos do cadáver, salvo raras excepções.
Mas, esse direito dos parentes, por questões lógicas, não se deve tornar obstáculo à concretização de um fim muito mais amplo e precioso que é o bem das pessoas vivas.
Alteração da personalidade do receptor
Nas transplantações heteroplásticas, ou seja, nas transplantações de órgão entre indivíduos diferentes, deve-se ter em conta os riscos de alteração da personalidade que pode ocorrer no receptor pelo que a questão se debruça essencialmente sobre as possíveis transplantações dos órgãos genitais ou do cérebro. A ciência ainda não possui dados suficientes sobre esta problemática e por isso, a manutenção da integridade e a identidade da pessoa ao longo da sua vida sobrepõe-se a qualquer vantagem de uma transplantação.
Risco de rejeição
Quando um paciente recebe um órgão existe o risco de rejeição por parte do organismo.
Se o paciente, depois de ter sido informado do risco que implica uma determinada intervenção, aceitar livremente, escolhendo conscientemente realizar a transplantação, posteriormente, não pode nunca condenar eticamente tal intervenção.
Referências:
- Questões actuais de ética médica, de José Rui da Costa Pinto (Edição de 1984)
Isabel Mendes
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