sexta-feira, 25 de março de 2011

Leão Branco

A extinção e o leão branco

A extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies e momento da extinção é geralmente considerado como sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, a extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie ou apenas indivíduos de um mesmo sexo.
O leão branco constitui uma rara mutação de cor do leão sul-africano devido a uma particularidade genética chamada leucismo, que é uma alteração genética devido a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros, por este motivo estes possuem a pelagem branca e olhos dourados ou azuis. O leão branco é um animal extremamente raro e encontra-se em vias de extinção por este mesmo motivo.
Os leões brancos são da ordem carnívora e pertencem à família felidae, o peso do macho varia entre 150 a 250 kg e o da fêmea entre 120 e 180 kg, o seu comprimento pode ser em média 274 centímetros e os seus dentes podem medir até 5 centímetros. Estes podem ter uma ninhada de 2 a 6 filhos por ano e o período de gestação é de aproximadamente 4 meses. A vida média destes leões é em média 18 anos, no entanto, muitos leões são mortos para serem estudados por cientistas devido às suas alterações genéticas.

Estes leões podem ser leocisticos (leucismo) ou albinos (albinismo), a grande diferença entre estas duas alterações é que os leões leocisticos não são muito sensíveis à luz, ao contrário dos albinos.
Vivem geralmente em grupo e muitas das vezes matam as crias para não colocarem em risco o seu grupo. Devido à cor muito branca, típica destes felinos, as crias tornam-se um enorme problema para eles, pois não conseguem se camuflar na vegetação.
Só nas últimas décadas se começou a dar importância a estes felinos, mesmo assim, nem toda a gente sabe da existência destas magníficas criaturas.
Está nas mãos de todos impedir que estes animais e outros se tornem extintos. Mas é algo praticamente impossível visto que, a nossa capacidade de destruir a natureza é assombrosa e desumana.

Referências:

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o_branco


Autor: Ana Rita Abreu

segunda-feira, 14 de março de 2011

Transplante de órgãos

O trabalho que aqui vou postar, apesar de não fazer parte da disciplina de Biologia e Geologia, acho importante divulgá-lo no blog pois insere-se na temática do mesmo.


1. Noções e Terminologia

Transplantação
Operação cirúrgica pela qual se insere no organismo receptor um tecido obtido do organismo dador.




Transplantação autoplástica: transplantação de tecidos do mesmo organismo, de um lugar a outro.

Transplantação heteroplástica: transplantação de órgãos de um organismo para outro.

Transplantação homoplástica ou homóloga: entre indivíduos da mesma espécie.

Transplantação aloplástica ou heteróloga: entre indivíduos de espécies diferentes.


2. Princípios gerais


3.Avaliação moral

No caso de o dador estar morto, se o dador não manifestou em vida vontade de doar os órgãos, cabe aos parentes decidirem a disponibilidade dos órgãos do cadáver, salvo raras excepções.

Mas, esse direito dos parentes, por questões lógicas, não se deve tornar obstáculo à concretização de um fim muito mais amplo e precioso que é o bem das pessoas vivas.

Alteração da personalidade do receptor
Nas transplantações heteroplásticas, ou seja, nas transplantações de órgão entre indivíduos diferentes, deve-se ter em conta os riscos de alteração da personalidade que pode ocorrer no receptor pelo que a questão se debruça essencialmente sobre as possíveis transplantações dos órgãos genitais ou do cérebro. A ciência ainda não possui dados suficientes sobre esta problemática e por isso, a manutenção da integridade e a identidade da pessoa ao longo da sua vida sobrepõe-se a qualquer vantagem de uma transplantação.

Risco de rejeição
Quando um paciente recebe um órgão existe o risco de rejeição por parte do organismo.
Se o paciente, depois de ter sido informado do risco que implica uma determinada intervenção, aceitar livremente, escolhendo conscientemente realizar a transplantação, posteriormente, não pode nunca condenar eticamente tal intervenção.


Referências:
  • Questões actuais de ética médica, de José Rui da Costa Pinto (Edição de 1984)

Isabel Mendes